Capitólio se tornou a pouco tempo um importante destino em Minas Gerais e por isso está no radar de muitos turistas, inclusive do nosso e foi para lá que viajamos. Após quase 9hs de estrada em pouco mais de 630km chegamos a Vila de Capitólio, uma típica cidade do interior.
O clima não se mostrou um amigo, na verdade foi uma “briga” constante todos os dias com a chuva, porque todas as atividades turísticas são ao ar livre, tivemos que ser pacientes.
No primeiro dia conhecemos as belezas do Mirante dos Cânions e a cachoeira Diquadinha, ambos ficam a margem da rodovia MG-050 de acesso muito fácil. O mirante é sem dúvida o cartão postal de Capitólio, é aquele que se você ouvir falar na cidade, ou ler uma matéria como esta, a imagem que lhe vem à mente é essa abaixo.
Depois quase que sem poder sair do carro devido à chuva passamos pela Usina Hidrelétrica de Furnas e de volta a MG-050 mais uma cachoeira a beira da rodovia, a cachoeira Filó.
Mesmo com a chuva foi possível conhecer o condomínio Escarpas do Lago, um condomínio de casas da alta classe social usado para veraneio. No fim de tarde subimos o morro do chapéu por uma estrada de terra em boas condições, mesmo sendo um dos lugares mais altos de Capitólio, só foi possível ver uma pequena capela que existe no alto do morro e mais nada, a chuva insistia em cair e um forte nevoeiro nos fez descer frustrados.
No dia seguinte, mesmo o clima instável resolvemos fazer o passeio de lancha pelo “mar de minas”, um passeio com 3hs de duração onde navegamos sempre entrando em cânions, parando em algumas cachoeiras, sempre contemplando a natureza, nas paradas não foi difícil escolher entre tomar banho gelado nas cachoeiras ou na água morna do lago. A última parada do passeio é num bar flutuante.
A noite fomos a feirinha de produtores locais que acontece todas as terças e sábados, na praça da Igreja, cheios de coisas gostosas, frescas e preços bem acessíveis.
No terceiro dia saímos do circuito de cânions e cachoeiras de Capitólio, próximo dali existe a serra da Canastra, com parque nacional de mesmo nome. Porém erramos o caminho e com isso perdemos um bom tempo, saindo de Capitólio seguimos até São Roque de Minas, porém esta cidade é a porta de entrada para visitar a parte alta do parque, o que é impossível nesses dias de chuva e inclusive o carro 4×4 é indispensável nesse trajeto. O correto é ir pela MG-050 até Piumhi e a partir dali a MG-341 até aparecerem as placas de Vargem Bonita e Cachoeira Casca Danta, e depois seguir estas placas.
A estrada é de asfalto até a pequena cidade de Vargem Bonita depois são pouco mais de 20km em estrada de terra com visual surpreendente do paredão que forma a serra da Canastra. Desde a portaria do parque até a cachoeira são uns 1,5km de caminhada bem leve que termina bem perto da queda Casca d’ Anta a primeira cachoeira do rio São Francisco que nasce no alto da Serra.
A sós lanchamos na beira do rio com a cachoeira ao fundo contemplando a natureza e depois tentamos tomar um banho no velho chico, mas a água é muito gelada, somente a corajosa Fernanda deu um mergulho.
No parque existe a trilha que leva a parte alta, estava tarde e escorregadia por causa da chuva, por isso o guarda parque nos desaconselhou, mas como não podíamos deixar de experimentar, fizemos um pequeno trekking até o primeiro mirante e retornamos.
Quarto e o nosso último dia amanheceu chovendo muito, na verdade chovia forte desde a noite anterior, fora as chuvas nos dias anteriores, então pensamos no que fazer ou para onde ir. Na internet uma matéria sobre o salão do Automóvel que abria ao público naquele dia despertou o desejo do Alvaro, porque não?
O Google maps informava 6hs de viagem, mas foram 8hs debaixo de chuva por quase os 500km que dirigimos e mais o engarrafamento em SP. Foi legal ver as tecnologias, conceitos, supercarros e principalmente um sonho, o motorhome da Duaron. Pegamos a dica de hotel em São Bernardo do Campo com o pessoal do trabalho do Alvaro que encontramos no salão, o que foi ótimo. Dia seguinte foi voltar para casa.
Existem muitas cachoeiras em Capitólio, mas são pagas em sua maioria. Com o avanço do turismo, esses lugares que são privados acabam explorando com preços exorbitantes.
Um blog que nos ajudou muito com informações precisas sobre os lugares e recomendamos é o em algum lugar do mundo.
NÚMEROS DA VIAGEM:
Dias de Viagem | 6 |
Distância Percorrida | 2.120 km |
[instagram-feed]
Veja aqui o que fazer em Ibitipoca
4 pensamentos em “O que fazer em Capitólio com chuva”
Quase 3 anos depois o seu relato é interessante e pertinente. Só achei um pouco louco uma das atividades relatadas na página ser o salão do automóvel em São Paulo hahaha
Pois é isso mesmo como disse, somo loucos.
Capitólio não parava de chover e não tem muita atividade pra se fazer na chuva, são a maioria ao ar livre.
E ir ao salão do automóvel foi uma solução para não perdermos alguns dias de férias. SP é perto. HAHAHA
abs,
Alvaro e Fernanda
Em qual mês vocês realizaram a viagem? Meu único período disponível é o mês de dezembro e estou com receio que também ocorra um clima assim.
Oi Stephane,
Nós fomos no início de Novembro. Esse ano o clima está bem estranho, não tem como prever com tanta antecedência.
abraços,
Alvaro e Fernanda